sábado, 17 de novembro de 2007

Nem luxo,nem lixo.

O tempo vai passando, e a gente vai crescendo e vendo a vida de uma nova forma.
Quando se é criança, a felicidade se resume somente a ter tal boneca. Como se pra toda a minha vida, eu só precisasse ter aquela boneca, pra ser feliz.
Se fosse só isso, eu teria felicidade pra dar e vender.
Aí, na adolescência, a única coisa que precisamos é ter uma roupa bonita, um sapato, e quem sabe um pouco de popularidade.
Agora a felicidade parece se resumir à entrada na faculdade, indo muito bem no vestibular.
E sim,eu sei que é realmente difícil passar numa faculdade pública se é isso que você também deseja,mas ainda assim, se fosse só isso estava muito bom!
O que acontece depois do vestibular?
A que mais a minha felicidade vai se resumir?
Será que não existe uma felicidade eterna? Que permaneça de uma vez por todas?
Não adianta perguntar, eu sei que não existe.
Talvez porque a gente precise sempre de um impulso assim, um objetivo.
No fundo no fundo, todos nós sabemos que por mais que possamos ter em coisas materiais – ou não – isso nunca será suficiente.
Ainda assim, eu quero ter um carro importado, uma mansão, e um asilo para animais abandonados, um marido lindo e fiel, e saúde.
Eu sei que mesmo assim, se eu conseguir ter tudo isso, eu não serei feliz, feliz.
Talvez ainda, porque a felicidade não existe. Bom, se existe ou não, não é hora para filosofias complexas. Não que eu vá desprezar o meu carro importado, a minha mansão... Mas uma coisa é certa, Não quero Luxo, nem Lixo.